Durante os meses de agosto e setembro de 2021, ocorreu a Parada Geral da Unidade (PGU) no empreendimento Onça Puma, da Vale, localizado em Ourilândia do Norte, sudeste do Pará. A Concremat é responsável pelo gerenciamento das obras de Investimentos Correntes na planta e foi reconhecida pela Vale por seu desempenho no planejamento, supervisão e execução das atividades na PGU. Foram cerca de 400 pessoas envolvidas, sendo 40 colaboradores da Concremat, trabalhando durante 36 dias, em dois turnos.
O objetivo da PGU é realizar as manutenções necessárias nos equipamentos da unidade para que seja possível alcançar a meta de produção prevista para o ano seguinte, como explica o coordenador do contrato, Márcio Martins: “Com a planta em operação, são feitas manutenções rotineiras, sujeitas à disponibilidade física dos equipamentos em função da escala de produção. Ou seja, esses reparos são feitos quando o equipamento está ocioso por um certo período. No entanto, há manutenções mais complexas, que demandam mais tempo para serem executadas. Essas manutenções são necessárias para que não haja interrupções não previstas ao longo do ano seguinte e, dessa forma, a unidade alcance a meta de produção estipulada, chamada de campanha. Por isso, todos os anos é feita a Parada Geral da Unidade”.
Em 2021, a PGU durou 30 dias, com a realização de mais de 300 atividades envolvendo diversas disciplinas de engenharia, como civil, elétrica, mecânica, manutenção e instrumentação. Charllen Carvalho, gerente do contrato, observa que a duração da PGU varia de acordo com a quantidade de equipamentos que passarão por manutenção e da complexidade dos reparos.
“O cálculo do tempo de parada é feito com base na meta de produção do ano seguinte. Quanto maior a meta, menor deve ser o tempo de parada da usina, pois isso comprometeria a produção. Dessa forma, analisamos o risco de um determinado equipamento quebrar e, dependendo se for alto, médio ou baixo, priorizamos a manutenção dele na PGU. É o que chamamos tecnicamente de disponibilidade física do equipamento”, afirma.
Márcio Martins acrescenta que, nesta PGU, as intervenções mais importantes foram a manutenção refratária do forno elétrico de redução e dos calcinadores rotativos e a troca das seções do duto refrigerado do Forno 1, “uma operação simples, mas que exigiu muita documentação de segurança porque envolvia içamento de carga devido ao peso dos dutos”, esclarece.
PGU foi concluída no prazo previsto e sem registro de acidentes
Este foi o terceiro ano em que a Concremat coordenou, em parceria com a Vale, a PGU para a área de Investimentos Correntes, participando ativamente da execução do escopo englobando Planejamento, SSMA (Segurança, Saúde e Meio Ambiente), Qualidade, Suprimentos, Engenharia e execução. As atividades foram concluídas dentro do prazo previsto e sem nenhum acidente.
Para reconhecer o esforço de todas as oito empresas prestadoras de serviços que atuam em Onça Puma para a realização da PGU, a Vale premiou os colaboradores que mais se destacaram durante a execução das atividades. Dos 20 colaboradores reconhecidos, seis são da Concremat. São eles o Técnico de Planejamento João Batista da Costa Pereira; o Analista Operacional Eliomar Ferreira Frassi; o Técnico Mecânico Michael Damazio da Silva; o Técnico Mecânico Adenísio Paulo de Moura; o Técnico Eletrotécnico Wanderson da Rocha Sousa e a Técnica em Segurança do Trabalho Bianca da Silva Dias.
“O resultado desse trabalho superou as expectativas mais otimistas. Neste ano, a Concremat assumiu o planejamento da PGU e, além de realizar tudo aquilo que foi previsto dentro do curto prazo, fizemos um incremento de escopo, gastamos menos do que estava calculado e com zero acidentes. O time me enche de orgulho”, contou Thais Cadorim, analista de qualidade da Concremat.